Quando o mar bater mais forte
e nos jogar pra fora do barco,
talvez não haja mais mar
e talvez não haja mais barco.
[23.07.1991]
domingo, 13 de março de 2011
Je ne suis plus le même, je suis un autre
domingo, 6 de março de 2011
Achei bela morena
Tenho escrito muito pouco. Não à toa, fico catando poemas do passado para publicar na minha página no Multiply. Nas duas ou três vezes por ano em que me ocorre uma nova poesia, tenho que reaprender a escrever. Deve ser por isso que em dezembro me saiu este soneto que chamei "Itororó". O formato de dois quartetos e dois tercetos, todo rimadinho, era coisa que eu fazia há mais de vinte anos. Mas, enfim, já que perdi a prática...
O título faz referência à cantiga de roda ("Fui no itororó, beber água não achei / achei bela morena..."). Aliás, um título controverso, já que há quem cante "tororó", sem o i. Na dúvida, fiquei com itororó mesmo, que significa "pequena cachoeira". Gosto da cachoeira, que pode ter vários significados no poema.
Soa bobo, o poeminha. O ritmo, a música, o tom, são meio arcaicos. E, no entanto - para mim ao menos -, há muitas imagens por trás, algumas referências e até histórias que podem ser minhas ou de qualquer um. Não espero que gostem nem que entendam. Os dois meses que levei para colocar as vírgulas nos lugares certos (eu acho), trocar umas palavras e encontrar o último verso não adiantaram grande coisa: continua soando pueril. De qualquer forma, compartilho, torcendo para que uma ou outra pessoa entenda e consiga ver mais do que um mero soneto. Quem quiser, pode deixar sua interpretação aqui. Impressões negativas serão recebidas com humildade. :-)
Itororó está disponível em http://eduardoviana.multiply.com/journal/item/22/22.
O título faz referência à cantiga de roda ("Fui no itororó, beber água não achei / achei bela morena..."). Aliás, um título controverso, já que há quem cante "tororó", sem o i. Na dúvida, fiquei com itororó mesmo, que significa "pequena cachoeira". Gosto da cachoeira, que pode ter vários significados no poema.
Soa bobo, o poeminha. O ritmo, a música, o tom, são meio arcaicos. E, no entanto - para mim ao menos -, há muitas imagens por trás, algumas referências e até histórias que podem ser minhas ou de qualquer um. Não espero que gostem nem que entendam. Os dois meses que levei para colocar as vírgulas nos lugares certos (eu acho), trocar umas palavras e encontrar o último verso não adiantaram grande coisa: continua soando pueril. De qualquer forma, compartilho, torcendo para que uma ou outra pessoa entenda e consiga ver mais do que um mero soneto. Quem quiser, pode deixar sua interpretação aqui. Impressões negativas serão recebidas com humildade. :-)
Itororó está disponível em http://eduardoviana.multiply.com/journal/item/22/22.
Assinar:
Postagens (Atom)