Termina amanhã, na Caixa Cultural do Rio de Janeiro, a exposição entre trópicos 46º05'. Com curadoria da cubana Ibis Hernández Abascal e da brasileira Marisa Flórido Cesar, a mostra propõe um diálogo entre artistas plásticos contemporâneos de Brasil e Cuba. Esta relação se dá por ideias e/ou por instrumentos/ferramentas (as caixas de música de Glenda León e Cadu; os jogos de luz e sombra de Regina Silveira e Duvier del Lago; etc.).
Às vezes os diálogos são sutis, outras vezes são um convite a um bate-papo direto e franco. É o que conseguem o pernambucano Paulo Bruscky e o havanês Lázaro Saavedra, com seus irônicos e críticos bric-à-bracs (como chamou Bruscky): composições em vários suportes, tais como vídeos, poemas, desenhos e fotografias.
As obras em exposição trazem um olhar crítico sobre o mundo, sem serem panfletárias. São belas peças, que revelam inteligência e incomodismo. Eu, que não entendo nada de arte, gostei e recomendo.
A Caixa Cultural fica na Av. Almirante Barroso, 25, Centro.
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